A pandemia trouxe uma sensação de reclusão e muitas pessoas estão dedicando a maior parte do seu dia para o trabalho. Antes disso tudo acontecer, a nossa mente até tentava separar o trabalho da vida pessoal, pelo menos quando mudávamos de ambiente, mas agora isso está cada vez mais difícil com o Home Office.
Ser feliz é aparece como um desejo da maioria das pessoas que eu converso, e cada um busca esta felicidade da sua maneira. Isso acontece principalmente pois crescemos vendo finais felizes nos filmes, desenhos e novelas, e isso acaba gerando uma expectativa para que isso também aconteça na nossa vida.
Quando o assunto é vida pessoal, parece que existe uma maior clareza sobre como podemos ser felizes, mas e no trabalho, como seria?
Indeed.com junto com especialistas em Felicidade da ONU, Universidades de Oxford e Universidade da Califórnia realizaram uma pesquisa para identificar quais são os fatores que mais geram felicidade no trabalho.
Nesta pesquisa eles descobriram que felicidade não está só atrelada a flexibilidade, remuneração, benefícios ou localização. Existem outros fatores que estão diretamente ligadas à como o colaborador se sente com relação à suas atividades e ao ambiente.
Alguns fatores que se destacaram na pesquisa foram:
- Ser ouvido de forma genuína, podendo compartilhar suas ideias compartilhadas sem sofrer julgamentos ou retaliações
- Sensação de se sentir parte de um grupo, e ser acolhido por este grupo como indivíduo
- Trabalhar com algo que está coerente com os valores e o sentimento de contribuição alinhado com os propósitos individuais
- Trabalho inspirador e que proporcione crescimento e desenvolvimento pessoal
- Estar em um ambiente seguro com comunicação clara e confiança mútua
Quando olhamos para todos os pontos levantados, entendemos que proporcionar felicidade é possível tanto para a empresa em forma de cultura organizacional, quanto para líderes e colaboradores, cada um com a sua devida responsabilidade.
Vale a pena investir na felicidade dentro do ambiente de trabalho? Se olharmos para os resultados percebemos que os ganhos podem ser positivos, já que pesquisas mostram, 30% no aumento da produtividade (Greenberg & Arawaka), redução de 65% das ausências por doença (Forbes), aumento de 45% em retenção (Gallup) e queda de 55% na rotatividade (Gallup).